terça-feira, 6 de março de 2012

CCM dá início a curso para missionários recém-chegados do exterior


Teve início no último dia 26 de fevereiro, e segue até 25 de maio, a edição 107 do Centro de Formação Intercultural (Cenfi 107) organizado pelo Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília (DF). O curso é dirigido a missionários recém-chegados do exterior, enviados por congregações, dioceses, entidades ou organizações que acompanharam sua primeira formação.
Desta vez, o Cenfi conta com a participação de 27 missionários, sendo que a maioria veio do continente asiático, 14; da África, seis; da América, quatro, e da Europa com três. Esses missionários aprenderem ao longo dos três meses de curso quatro propostas integradas. São elas: ensino sistemático da língua portuguesa; estágio nas casas de família; introdução à sociedade e a Igreja no Brasil; uma vida em comum que proporciona um valoroso intercâmbio entre os participantes, vindos de diferentes países, culturas e igrejas, e uma adaptação à vida no Brasil através de relações fraternas.
Durante o curso os missionários se inserem na cultura brasileira através das disciplinas destacadas acima. O secretário executivo do CCM, padre Estêvão Raschietti, explica detalhadamente como isso acontece na prática. “O curso do Cenfi é um tempo muito especial: para aprender a língua portuguesa e para conhecer os costumes e as aspirações do povo brasileiro; tempo para nos despojar de nossa cultura sem arrancá-la; tempo para revisar nossos critérios pastorais para melhor nos colocar diante dos novos apelos; tempo de uma verdadeira encarnação, embora carregando os valores da nossa própria cultura como bagagem que nos acompanha sempre”, comenta Raschietti.
Uma característica importante do Cenfi é a sua metodologia de ensino e trabalho com os alunos. Isso pode ser observado nas avaliações conforme explica o padre Estêvão. “A avaliação é realizada durante todo o curso, isto é, o aluno estará sendo sempre avaliado por meio de atividades sugeridas pelo professor. Estas atividades consistem em dinâmicas em grupo, avaliações individuais (exercícios) e projetos elaborados pelos alunos”, sublinha.
A eficácia da formação é testada também nos estágios que os missionários fazem em casas de família. “O objetivo é proporcionar o amadurecimento humano, também para o amadurecimento do compromisso missionário. O acolhimento faz parte integrante da vida do nosso povo. Ouvir o povo, nos relacionar com simplicidade, discernir o tipo de relacionamento entre as pessoas, é uma experiência significativa na pedagogia da encarnação”, completa o secretário.
FONTE: CNBB/ssvpbrasil.org.br

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