quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Este ano está se despedindo e deixando saudades.
Tenho certeza que se você observar atentamente tudo que passou no decorrer deste ano, terás muito a agradecer.

Pegue todas as derrotas
e transforme-as em pequenas batalhas
que no confronto com a vida,
você deixou de vencer,
mas que certamente,
a guerra já está ganha,
visto que chegou até aqui
e está apta a receber um novo ano
com seus desafios e incógnitas,
e viver muito cada segundo desta esplêndida jornada,
que DEUS está a lhe proporcionar com novas esperanças.

Somos vencedores,
conseguimos superar mais um ano,
enquanto tantos ficaram pelo caminho.

Feliz Ano Novo,
seja muito,
mas muito feliz.

E você merece muita paz,
saúde, amor, prosperidade
e tudo de bom que a vida possa te ofertar.

Na maioria das vezes,
depende sómente de nós alcança-la,
de acordo com nossas escolhas
e dos caminhos que porventura decidimos percorrer. 
Fonte: www.belasmensagens.com.br

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A ética e os neurotransmissores

Quando falamos de crise da ética, vêm-nos à mente fatores como corrupção, violência, tráfico de droga e outras tantas mazelas da sociedade atual. Tudo verdade. Esses fatos ameaçam a prática da ética. Desprestigiam-na.
Há, porém, outra causa que se origina do polido e branco saber científico. Aí se forja nova concepção do ser humano que corroi não determinada ética, mas sua viabilidade. Estamos em pleno mundo do estudo do cérebro. Neurocientistas, de alta formação teórica e técnica, como Gehard Roth, proclamam-nos felizes por não termos responsabilidade pelos atos criminosos da humanidade. Hitler, Stalin e nós mesmos, nas incoerências do agir, pagamos tributo decisivo e determinante aos neurotransmissores.
Alguns chegam ao cúmulo de pedir a abolição do código penal. Os crimes não pertencem ao mundo jurídico e ético, mas caem sob a tutela da biologia. A ética desloca-se do campo da liberdade, da decisão pessoal, da educação de valores, para a reeducação comportamental por meio da manipulação do cérebro.
Aliás, afirmação nada nova, como nos recorda o psiquiatra alemão Manfred Lütz no bestseller “Estamos loucos?” já no século XVIII Toland afirmara o cérebro comportar-se qual máquina de pensamentos, conforme suas próprias leis. Quem procederia tão loucamente de culpabilizar e de condenar à prisão um computador por ter gerado um programa nefasto? O ser humano se rege pelo computador, chamado cérebro, onde os neurotransmissores permitem tal ou tal reação. Carregar de culpa o ser humano por uma parte dele que lhe escapa da responsabilidade soa para tais cientistas como ignorância medieval.
Sem dúvida, o estudo do cérebro tem avançado e trazido luzes para entender a ação humana. Sem piano, ironiza Lütz, não se toca nenhuma sinfonia de Beethoven. Não existe nenhuma nota que não corresponda a uma tecla. Mas sem as idéias geniais do compositor alemão e sem a virtuosidade do pianista não se executa nenhuma sonata. O cérebro se assemelha ao piano. Mas quem toca nele? Como ele produz sons? Só a inteligência, o espírito, a decisão livre do ser humano o faz gerar pensamentos, comportamentos. Não responsabilizamos o piano, mas o compositor e executor. A ética não se refere aos neurotransmissores. Eles não dão conta da totalidade do ato humano, embora cumpram papel absolutamente imprescindível. Eles respondem, não unicamente à biologia e química, mas também à biografia do ser humano. E aí reside a força da ética.
Portanto, nem o extremo da ignorância da biologia do cérebro que sobrecarregaria e penalizaria a consciência humana ao máximo, nem exorbitar-lhe o poder a ponto de silenciar a liberdade e responsabilidade. Nenhuma ciência sozinha explica o agir humano. Só o diálogo entre a filosofia e as ciências do cérebro oferece luz para o comportamento ético. Sem neurotransmissores, ninguém atua. Sem liberdade, eles não passam de pura máquina.
Fonte: Padre João Batista Libânio

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

SSVP contribuirá na organização da Jornada Mundial da Juventude


Nesta semana, uma comitiva vicentina esteve em reunião com o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, quando estabeleceu uma parceria pela organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O encontro aconteceu no Edifício João Paulo II, sede da Arquidiocese.
Os representantes da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) foram: Ada Ferreira (presidenta nacional), Ricardo Fonseca (diretor de Comunicação), João Paulo (coordenador de Jovens da Região II), padre Alexandre Nahass (assessor Espiritual do CNB) e Agrício Albuquerque (presidente do Conselho Metropolitano do Rio de Janeiro).
Os vicentinos repassaram a Dom Orani um plano estratégico que o Conselho Nacional desenvolveu para a Jornada. Também destacaram o Ano Jubilar de Ozanam, celebrado entre 2012 e 2013, além da temática que norteará os trabalhos vicentinos a parir de janeiro, que será 'Vamos aos Pobres'.
O arcebispo mostrou-se muito receptivo às propostas e destacou que será importante a contribuição da SSVP na Jornada Mundial da Juventude.

FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Desafio para o Natal e 2012: que cada vicentino possa ser 'um humano mais humano'


Todo final de ano nos deparamos com um tempo diferente do vivido ao longo dos meses anteriores. Aquela correria pelas ruas, festas, enfeites, lugares e pessoas se transformam. Mas na verdade, essas cenas já se transformaram em uma rotina de todos os anos. O que diferencia dezembro de outros meses é justamente a vivência cristã que é intensificada por meio do Advento. É a possiblidade que Deus nos dá de recriarmos nossa vida, de mudarmos, de fazer o novo ressurgir depois de uma longa caminhada de trabalho.
Que cada um possa passar por essa experiência do renascimento e, neste final de ano, em um breve silêncio, ter um diálogo profundo com Deus em busca de ser, a cada dia, um humano mais humano. A imagem do Menino Jesus representa as qualidades de uma criança que é sempre espontânea, verdadeira e sem maldade. É assim que Deus quer que permaneçamos durante toda nossa vida e missão.
Que o melhor da nossa vida seja também compartilhado com aqueles que tÊm muito menos que nós, mas ao mesmo tempo, são privilegiados pela Graça de Deus e querem partilha-la conosco.
Obrigado por a cada dia você permitir que entremos na sua vida. Em 2012, queremos deixá-lo (a) ainda melhor com informações agradáveis e boas notícias.
Seja feliz!
Ricardo Fonseca
Diretor Nacional de Comunicação da SSVP

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Faça a celebração de Natal com a família e os assistidos

 O que depender do Departamento de Espiritualidade do Conselho Nacional do Brasil da SSVP, o ditado 'Família que reza unida permanece unida' será sempre atual e válido, prinicipalmente neste Natal. A Assessoria Espiritual, por meio do padre Alexandre Nahass, preparou uma celebração para ser feita com as famílias e assistidos.
Faça download do material AQUI!

FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CNBB lança concurso para música do hino da CF 2013

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está lançando o concurso para a música do Hino da Campanha da Fraternidade de 2013. A letra já foi escolhida a partir de concurso próprio e as composições para a música devem ser enviadas à CNBB até dia 25 de março de 2012.
A Campanha da Fraternidade de 2013 tem como tema “Fraternidade e juventude”, e lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Cf. Eclo, 38,8)
“Refletir sobre a realidade das juventudes no contexto da atual cultura midiática, para compreender seu impacto na vida dos jovens à luz do evangelho, acolhendo-os como sujeitos e, com eles, construir relações e estruturas que promovam a Vida”, é o objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2013.
“A CNBB agradece a todos os que participaram do concurso da letra e solicita a colaboração dos compositores para a criação de uma música fluente e bela para o hino da CF 2013, contribuindo no trabalho de evangelização da juventude”, afirmou o assessor da CNBB para a Música Litúrgica, padre José Carlos Sala.

FONTE: CNBB
 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

História do Natal

História do Natal, 25 de dezembro, história do Papai Noel, a tradição da árvore de Natal, origem do presépio,
 decorações natalinas, símbolos natalinos

História do Natal - Papai Noel
Papai Noel: um dos símbolos do Natal
Origem do Natal e o significado da comemoração
O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.

A Árvore de Natal e o Presépio

árvore de natal
Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.

Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.

O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.

O Papai Noel : origem e tradição

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

A roupa do Papai Noel 

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

Curiosidade: o nome do Papai Noel em outros países

- Alemanha (Weihnachtsmann, O "Homem do Natal"), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman, "Homem do Natal), POrtugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz).
 FONTE: site sua pesquisa.com

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Santa Sé divulga Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz


A Santa Sé divulgou, nesta sexta-feira, 16 de dezembro, o texto da Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2012, que se celebra em 1º de janeiro.

Eis a íntegra da Mensagem:

EDUCAR OS JOVENS PARA A JUSTIÇA E A PAZ

1. INÍCIO DE UM NOVO ANO, dom de Deus à humanidade, induz-me a desejar a todos, com grande confi ança e estima, de modo especial que este tempo, que se abre diante de nós, fi que marcado concretamente pela justiça e a paz.
Com qual atitude devemos olhar para o novo ano? No salmo 130, encontramos uma imagem muito bela. O salmista diz que o homem de fé aguarda pelo Senhor « mais do que a sentinela pela aurora »(v. 6), aguarda por Ele com firme esperança, porque
sabe que trará luz, misericórdia, salvação. Esta expectativa nasce da experiência do povo eleito, que reconhece ter sido educado por Deus a olhar o mundo na sua verdade sem se deixar abater pelas tribulações.
Convido-vos a olhar o ano de 2012 com esta atitude confiante. É verdade que, no ano que termina, cresceu o sentido de frustração por causa da crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia; uma crise cujas raízes são primariamente culturais e antropológicas. Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo de ver com clareza a luz do dia.
Mas, nesta escuridão, o coração do homem não cessa de aguardar pela aurora de que fala o salmista.
Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contributo que podem e devem oferecer à sociedade. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia Mundial
da Paz duma perspectiva educativa: « Educar os jovens para a justiça e a paz », convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer
uma nova esperança ao mundo.
A minha Mensagem dirige-se também aos pais, às famílias, a todas as componentes educativas, formadoras, bem como aos responsáveis nos diversos âmbitos da vida religiosa, social, política, econômica, cultural e mediática. Prestar atenção ao mundo
juvenil, saber escutá-lo e valorizá-lo para a construção dum futuro de justiça e de paz não é só uma oportunidade mas um dever primário de toda a sociedade.
Trata-se de comunicar aos jovens o apreço pelo valor positivo da vida, suscitando neles o desejo de consumá-la ao serviço do Bem. Esta é uma tarefa, na qual todos nós estamos, pessoalmente, comprometidos.
As preocupações manifestadas por muitos jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo, exprimem o desejo de poder olhar para o futuro com fundada esperança. Na hora atual, muitos são os aspectos que os trazem apreensivos: o desejo de receber uma formação que os prepare de maneira mais profunda para enfrentar a realidade, a dificuldade de formar uma família e encontrar um emprego
estável, a capacidade efectiva de intervir no mundo da política, da cultura e da economia contribuindo para a construção duma sociedade de rosto mais
humano e solidário.
É importante que estes fermentos e o idealismo que encerram encontrem a devida atenção em todas as componentes da sociedade. A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver « coisas novas » (Is 42, 9; 48, 6).

Os responsáveis da educação
2. A educação é a aventura mais fascinante e difícil da vida. Educar – na sua etimologia latina educere– significa conduzir para fora de si mesmo ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa. Este processo alimenta-se do encontro de duas liberdades: a do adulto e a do jovem. Isto exige a responsabilidade do discípulo, que deve estar disponível para se deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar disposto a dar-se a si mesmo. Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja, testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida abraça espaços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho que propõe.

E quais são os lugares onde amadurece uma verdadeira educação para a paz e a justiça? Antes de mais nada, a família, já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da sociedade. « É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos que permitem uma convivência construtiva e pacífica. É na família que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o acolhimento do outro ». Esta é a primeira escola, onde se educa para a justiça e a paz.
Vivemos num mundo em que a família e até a própria vida se vêem constantemente ameaçadas e, não raro, destroçadas. Condições de trabalho frequentemente pouco compatíveis com as responsabilidades familiares, preocupações com o futuro, ritmos frenéticos de vida, emigração à procura dum adequado sustentamento se não mesmo da pura sobrevivência, acabam por tornar difícil a possibilidade de assegurar aos filhos um dos bens mais preciosos: a presença dos pais; uma presença, que permita compartilhar de forma cada vez mais profunda o caminho para se poder transmitir a experiência e as certezas adquiridas com os anos – o que só se torna viável com o tempo passado juntos. Queria aqui dizer aos pais para não desanimarem! Com o exemplo da sua vida, induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas.

Quero dirigir-me também aos responsáveis das instituições com tarefas educativas: Velem, com grande sentido de responsabilidade, por que seja respeitada e valorizada em todas as circunstâncias a dignidade de cada pessoa. Tenham a peito que cada jovem possa descobrir a sua própria vocação, acompanhando-o para fazer frutificar os dons que o Senhor lhe concedeu. Assegurem às famílias que os seus filhos não terão um caminho formativo em contraste com a sua consciência e os seus princípios religiosos.
Possa cada ambiente educativo ser lugar de abertura ao transcendente e aos outros; lugar de diálogo, coesão e escuta, onde o jovem se sinta valorizado nas suas capacidades e riquezas interiores e aprenda a apreciar os irmãos. Possa ensinar a saborear a alegria que deriva de viver dia após dia a caridade e a compaixão para com o próximo e de participar ativamente na construção duma sociedade mais humana e fraterna.
Dirijo-me, depois, aos responsáveis políticos, pedindo-lhes que ajudem concretamente as famílias e as instituições educativas a exercerem o seu direito--dever de educar. Não deve jamais faltar um adequado apoio à maternidade e à paternidade. Atuem de
modo que a ninguém seja negado o acesso à instrução e que as famílias possam escolher livremente as estruturas educativas consideradas mais idôneas para o bem dos seus filhos. Esforcem-se por favorecer a reunificação das famílias que estão separadas devido à necessidade de encontrar meios de subsistência.
Proporcionem aos jovens uma imagem transparente da política, como verdadeiro serviço para o bem de todos. Não posso deixar de fazer apelo ainda ao mundo dos media para que prestem a sua contribuição educativa. Na sociedade atual, os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários e, consequentemente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens. É importante ter presente a ligação estreitíssima que existe entre educação e comunicação: de fato, a educação realiza-se por meio da comunicação, que influi positiva ou negativamente na formação da pessoa.
Também os jovens devem ter a coragem de começar, eles mesmos, a viver aquilo que pedem a quantos os rodeiam. Que tenham a força de fazer um uso bom e consciente da liberdade, pois cabe-lhes em tudo isto uma grande responsabilidade: são responsáveis pela sua própria educação e formação para a justiça e a paz.

Educar para a verdade e a liberdade
3. Santo Agostinho perguntava-se: « Quid enim
fortius desiderat anima quam veritatem – que deseja o homem mais intensamente do que a verdade? ». O rosto humano duma sociedade depende muito da contribuição da educação para manter viva esta questão inevitável. De fato, a educação diz respeito à formação integral da pessoa, incluindo a dimensão moral e espiritual do seu ser, tendo em vista o seu fim último e o bem da sociedade a que pertence.
Por isso, a fim de educar para a verdade, é preciso antes de mais nada saber que é a pessoa humana, conhecer a sua natureza. Olhando a realidade que o rodeava, o salmista pôs-se a pensar: « Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a lua e as estrelas que Vós criastes: que é o homem para Vos lembrardes dele, o fi lho do homem para com ele Vos preocupardes? » (Sal 8, 4-5). Esta é a pergunta fundamental que nos devemos colocar: Que é o homem?
O homem é um ser que traz no coração uma sede de infinito, uma sede de verdade – não uma verdade parcial, mas capaz de explicar o sentido da vida –, porque foi criado à imagem e semelhança de Deus. Assim, o fato de reconhecer com gratidão a vida como dom inestimável leva a descobrir a dignidade profunda e a inviolabilidade própria de cada pessoa.
Por isso, a primeira educação consiste em aprender a reconhecer no homem a imagem do Criador e, consequentemente, a ter um profundo respeito por cada ser humano e ajudar os outros a realizarem uma vida conforme a esta sublime dignidade. É preciso não esquecer jamais que « o autêntico desenvolvimento do homem diz respeito unitariamente à totalidade da pessoa em todas as suas dimensões », incluindo a transcendente, e que não se pode sacrificar a pessoa para alcançar um bem particular, seja ele econômico ou social, individual ou coletivo.
Só na relação com Deus é que o homem compreende o significado da sua liberdade, sendo tarefa da educação formar para a liberdade autêntica. Esta não é a ausência de vínculos, nem o império do livre arbítrio; não é o absolutismo do eu. Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade. De fato, o homem é precisamente o contrário: um ser relacional, que vive em relação com os outros e sobretudo com Deus. A liberdade autêntica não pode jamais ser alcançada, afastando-se d’Ele.
A liberdade é um valor precioso, mas delicado: pode ser mal entendida e usada mal. « Hoje um obstáculo particularmente insidioso à ação educativa é constituído pela presença maciça, na nossa sociedade e cultura, daquele relativismo que, nada reconhecendo como definitivo, deixa como última medida somente o próprio eu com os seus desejos e, sob a aparência da liberdade, torna-se para cada pessoa uma prisão, porque separa uns dos outros, reduzindo cada um a permanecer fechado dentro do próprio “eu”. Dentro de um horizonte relativista como este, não é possível, portanto, uma verdadeira educação: sem a luz da verdade, mais cedo ou mais tarde
cada pessoa está, de fato, condenada a duvidar da bondade da sua própria vida e das relações que a constituem, da validez do seu compromisso para construir com os outros algo em comum ». Por conseguinte o homem, para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal. No íntimo da consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer e cuja voz o chama a amar e fazer o bem e a fugir do mal, a assumir a responsabilidade do bem cumprido e do mal praticado. Por isso o exercício da liberdade está intimamente ligado com a lei moral natural, que tem caráter universal, exprime a dignidade de cada pessoa, coloca a base dos seus direitos e deveres fundamentais e, consequentemente, da convivência justa e pacífica entre as pessoas.

Assim o reto uso da liberdade é um ponto central na promoção da justiça e da paz, que exigem a cada um o respeito por si próprio e pelo outro, mesmo possuindo um modo de ser e viver distante do meu. Desta atitude derivam os elementos sem os quais paz e justiça permanecem palavras desprovidas de conteúdo: a confiança recíproca, a capacidade de encetar um diálogo construtivo, a possibilidade do perdão, que muitas vezes se quereria obter mas sente-se dificuldade em conceder, a caridade mútua, a compaixão para com os mais frágeis, e também a prontidão ao sacrifício.

Educar para a justiça
4. No nosso mundo, onde o valor da pessoa, da sua dignidade e dos seus direitos, não obstante as proclamações de intentos, está seriamente ameaçado pela tendência generalizada de recorrer exclusivamente aos critérios da utilidade, do lucro e do ter, é importante não separar das suas raízes transcendentes
o conceito de justiça. De fato, a justiça não é uma simples convenção humana, pois o que é justo determina-se originariamente não pela lei positiva, mas pela identidade profunda do ser humano. É a visão integral do homem que impede de cair numa concepção contratualista da justiça e permite abrir também para ela o horizonte da solidariedade e do amor.

Não podemos ignorar que certas correntes da cultura moderna, apoiadas em princípios econômicos racionalistas e individualistas, alienaram das suas raízes transcendentes o conceito de justiça, separando-o da caridade e da solidariedade. Ora « a “cidade do homem” não se move apenas por relações feitas de direitos e de deveres, mas antes e sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão. A caridade manifesta sempre, mesmo nas relações humanas, o amor de Deus; dá valor teologal e salvífico a todo o empenho de justiça no mundo ».
« Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados » (Mt 5, 6). Serão saciados, porque têm fome e sede de relações justas com Deus, consigo mesmo, com os seus irmãos e irmãs, com a criação inteira.

Educar para a paz
5. « A paz não é só ausência de guerra, nem se limita a assegurar o equilíbrio das forças adversas. A paz não é possível na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos e a prática assídua da fraternidade ». A paz é fruto da justiça
e efeito da caridade. É, antes de mais nada, dom de Deus. Nós, os cristãos, acreditamos que a nossa verdadeira paz é Cristo: n’Ele, na sua Cruz, Deus reconciliou
consigo o mundo e destruiu as barreiras que nos separavam uns dos outros (cf. Ef 2, 14-18); n’Ele, há uma única família reconciliada no amor.
A paz, porém, não é apenas dom a ser recebido, mas obra a ser construída. Para sermos verdadeiramente artífices de paz, devemos educar-nos para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a fraternidade, ser ativos dentro da comunidade e solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos.

« Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus » – diz Jesus no sermão da montanha (Mt 5, 9). A paz para todos nasce da justiça de cada um, e ninguém pode subtrair-se a este compromisso essencial de promover a justiça segundo as respectivas competências e responsabilidades. De forma particular convido os jovens, que conservam viva a tensão pelos ideais, a procurarem com paciência e tenacidade a justiça e a paz e a cultivarem o gosto pelo que é justo e verdadeiro, mesmo quando isso lhes possa exigir sacrifícios e obrigue a caminhar contracorrente.

Levantar os olhos para Deus
6. Perante o árduo desafi o de percorrer os caminhos da justiça e da paz, podemos ser tentados a interrogar-nos como o salmista: « Levanto os olhos para os montes, de onde me virá o auxílio? » (Sal 121, 1). A todos, particularmente aos jovens, quero bradar: « Não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa liberdade, o garante do que é deveras bom e verdadeiro (…), o voltar-se sem reservas para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno. E que mais nos poderia salvar senão o amor? ». O amor rejubila com a verdade, é a força que torna capaz de comprometer-se pela verdade, pela justiça, pela paz, porque tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (cf. 1 Cor 13, 1-13).
Queridos jovens, vós sois um dom precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação. Vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei intensamente esta fase da vida, tão rica e cheia de entusiasmo.
Sabei que vós mesmos servis de exemplo e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejardes um futuro melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades, nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso para todos. Nunca vos sintais sozinhos! A Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a
possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça e a paz.
Oh vós todos, homens e mulheres, que tendes a peito a causa da paz! Esta não é um bem já alcançado mas uma meta, à qual todos e cada um deve aspirar. Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras! Apoiado em tal certeza, envio-vos estas reflexões que se fazem apelo: Unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de « educar os jovens para a justiça e a paz ».

Vaticano, 8 de dezembro de 2011.
FONTE: CNBB

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Oração de Natal!

Senhor, nesta Noite Santa,
depositamos diante de Tua manjedoura
todos os sonhos, todas as lágrimas e
esperanças contidos em nossos corações.
Pedimos por aqueles que choram
sem ter quem lhes enxugue uma lágrima.
Por aqueles que gemem
sem ter quem escute seu clamor.
Suplicamos por aqueles que Te buscam
sem saber ao certo onde Te encontrar
Para tantos que gritam paz,
quando nada mais podem gritar.

Abençoa, Jesus-Menino,
cada pessoa do planeta Terra,
colocando em seu coração um pouco
da luz eterna que vieste acender
na noite escura de nossa fé.

Fica conosco, Senhor!
Assim seja!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Benção de Nossa Senhora

Maria,Minha Querida Mãe,estenda Suas mãos sobre minha cabeça..
Guarde minha mente,coração e sentidos.
Abençoe minha familia,meu lar,minhas finanças,meu emprego,minha saúde e meus amigos!!
Ilumine minha vida!
Leve embora todos os meus problemas,e me livre de todo mal e de tudo aquilo que possa me causar alguma afliçao.
Venha morar em meu coração e faça conheçer Teus caminhos diariamente.
Maria,dai-me sempre Vossa Benção!
Amém !!!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Três bispos estão entre os condecorados com a comenda “Dom Helder Câmara”


O arcebispo emérito do Rio de Janeiro, Cardeal Eugênio Sales; o arcebispo emérito da Paraíba e ex-vice presidente da CNBB, dom Marcelo Pinto Carvalheira, e o bispo emérito de Goiás (GO), dom Tomás Balduíno, foram distinguidos pelo Senado com a comenda Dom Helder Câmara, em reconhecimento pela contribuição que deram à luta em prol dos direitos humanos no Brasil. Instituída no ano passado, por iniciativa do ex-senador José Nery, a condecoração foi entregue em solenidade realizada ao meio dia desta terça-feira (13) no Plenário da Casa.
Além dos bispos, foram agraciados também Jair Krischke, fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH); o ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal; e Paulo César Fonteles de Lima (in memoriam). Eles foram escolhidos em meio a 35 indicações enviadas de todo o país.
Dom Tomás recebeu a comenda das mãos do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e da deputada Luiza Erundina (PSB-SP). Já o cardeal Dom Eugênio Sales foi representado pelo monsenhor Sergio Costa Couto, que recebeu a medalha das mãos da senadora Ana Rita (PT-ES). Maria Cristina Carvalheira do Nascimento representou seu irmão, Dom Marcelo Carvalheira, e recebeu a comenda das mãos do senador Cícero Lucena (PSDB-PB).
A Presidente do Conselho da Comenda de Direitos Humanos, senadora Ana Rita, se disse emocionada por celebrar a memória de Dom Helder Câmara mediante a concessão da honraria aos escolhidos.
“A seu modo, com as peculiaridades que caracterizam a vida de cada pessoa, todos fizeram por merecer a homenagem que ora lhes prestamos. Todos eles construíram uma história da qual podem se orgulhar. São indivíduos que souberam, como poucos, vivenciar a excelsa experiência da contínua doação, da entrega desinteressada ao próximo, como autênticos instrumentos da justiça e mensageiros da paz”, disse a senadora.
A CNBB foi representada pelo assessor político, padre Geraldo Martins

FONTE: CNBB

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

RAMOS DA FAMÍLIA VICENTINA

Fráteres da Misericórdia desenvolvem trabalhos centrados no 'amor em ação' de São Vicente de Paulo

Não é só a Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) que trabalha sob o carisma do patrono da caridade, São Vicente de Paulo. Existem outras instituições que professam o mesmo dogma, pertecendo à Família Vicentina. Uma delas é a dos Fráteres da Misericórdia, um grupo de religiosos que vivem a obediência, a castidade e o amor ao próximo.
Confira um pouco o trabalho desenvolvido por eles, que é sustentado no binômio 'amor em ação', de São Vicente de Paulo.


SOBRE A CONGREGAÇÃO DOS FRÁTERES
1) Origens
a) Fundação:
A congregação foi fundada a 25 de agosto de 1844, por um grande Bispo chamado Dom João Zwijsen.
b) Contexto histórico:
A juventude carente e abandonada de uma cidade chamada de Brabância, da Holanda na segunda metade do século XIX, era uma parte desprezada e marginalizada pelo governo do Reino, de tendência nitidamente protestante.
c) Espiritualidade:
Centrada na MISERICÓRDIA - Os Fráteres são uma Congregação Mariana. Maria, Mãe de Misericórdia, é o exemplo e modelo desse serviço prestado ao "menor na sociedade, com plena doação de si e pura de coração.
"O amor em ação", inspirado em São Vicente de Paulo, pais dos pobres. Deste modo, São Vicente passou a ser o Patrono do apostolado na Congregação.
A consagração definitiva a Deus é feita na Congregação Religiosa (FRÁTERES), que vive em Comunidade (Fraternidade), com os três votos: pobreza, castidade e obediência.
2) Espansão e apostolado
D) Região onde a congregação está presente:
Holanda ( Casa Mãe/província).
Bélgica ( Província).
Suriname.
Indonésia (Província).
Quênia ( Província).
Nammíbia.
Tanzânia.
Brasil ( 1960).
Estados Unidos.
Timor Leste.

e) Apostolado (trabalho):
Formação da juventude em seus múltiplos aspectos, ( Pastoral da Juventude, Cursos profissionalizantes...).
O menor carente, seu acolhimento, formação e acompanhamento, (temos Instituições que acolhe e educam menores para vida).
outras atividades: em paróquias, CEBS, pregação de retiro. formação catequética para os leigos, universidades, Hospitais, etc.
f) Carisma:
A MISERICÓRDIA significa: abrir plenamente o coração atingindo pela graça de Deus. Na vida diária, encontram Deus tanto nas obras de caridade e nos trabalhos feitos em obdiência, como na oração. Seguem o exemplo de nosso Senhor Jesus, que "passou pelo mundo fazendo o bem". Entregou-se até o aniquilamento na paixão e morte. O dom que fez de si mesmo, a Deus e aos homens não foi inútil.
"Tudo que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos a Mim o fizestes".
É assim que esperam corresponder, como fráteres de Nossa Senhora, Mãe de Misericórdia, à vossa vocação recebida de Deus.
"Amemos a Deus, meus irmãos, amemos a Deus, mas que isto seja à custa dos nossos braços, que isto seja o suor de nossos rostos,´porque, muitas vezes, tantos atos de amor a Deus: gestos de doação, de complacência, de benevoL~encia e outros afetos (...) são muito suspeitos, quando não se chega à prática do amor efetivo."
São Vicente de Paulo

Inspira nos nesta opção de vida a figura de MARIA, invocada sob o título de MÃE DE MISERICÓRDIA, e o testemunho histórico de SÃO VICENTE DE PAULO (1581-1660).


FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL, com dados dos Fráteres da Misericórdia

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

SSVP trabalha por países africanos atingidos pela seca

SSVP trabalha por países africanos atingidos pela seca A Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) tem presença forte em países africanos atingidos pela seca, onde trabalha em parceria com a Família Vicentina, assistindo as vítimas desta tragédia natural.
Em Uganda, por exemplo, foi concedida uma ajuda de emergência no valor de 3 mil euros para um projeto que beneficiará milhares de pessoas prejudicadas pela seca, inclusive crianças e idosos, que já estão recebendo alimentação.
No Sudão, será erguido um poço que proverá água potável em um campo de refugiados. Também será oferecido apoio nas áreas de educação e formação profissional, assistências às crianças e presos, além de cuidados médicos.

FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL

 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal e Ano Novo

Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui. Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia. O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração. Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade. Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz. Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes. Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último. Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante. Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo. Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos! FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS!

FONTE: www.mensagenscomamor.com/

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Oração da Serenidade

Deus,
dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar,
coragem para mudar as coisas que eu possa,
e sabedoria para que eu saiba a diferença: vivendo um dia a cada vez,
  aproveitando um momento de cada vez;
aceitando as dificuldades como um caminho para a paz;
indagando, como fez Jesus,
a este mundo pecador,
não como eu teria feito;

aceitando que Você tornaria tudo correto se eu me submetesse à sua vontade para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e extremamente feliz com você para sempre no futuro.

Amém.
FonteMensagens e Poemas

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Assessor Espiritual do CNB propõe reflexão para o Dia de Imaculada Conceição

  Em muitas cidades, hoje (8), é feriado. No entanto, há cristãos que desconhecem o verdadeiro sentido da comemoração. É dia de Nossa Senhora, sob o título de Imaculada Conceição, ou seja, concebida sem o pecado original.
Em celebração à data, o padre Alexandre Nahass - assessor Espiritual do Conselho Nacional do Brasil (CNB) - propõe uma reflexão sobre a história da Santa, e a relação dela na espiritualidade de São Vicente de Paulo.
Para ler o arquivo, CLIQUE AQUI!

FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL
 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

SÃO NICOLAU E PAPAI NOEL A REALIDADE SUPERA A LENDA

Existe mesmo Papai Noel? Um pouco mais cedo ou um pouco mais tarde, toda criança faz esta pergunta. E os pais podem responder facilmente
a seus filhos, contando-lhes a bela vida de São Nicolau.
Aproxima-se o Natal! Nos centros comerciais vê-se freqüentemente um personagem com trajes de cores vivas, despertando a Sao Nicolau_1.jpgcuriosidade geral e, nas crianças, a alegre expectativa dos presentes e das guloseimas.
É o Papai Noel. Como surgiu essa tradição? Na realidade, existiu uma pessoa muito mais importante do que o lendário Papai Noel. Foi São Nicolau, Bispo de Mira, na Turquia, falecido em 324.
Este grande Santo é apresentado indo de casa em casa, levando presentes para as crianças piedosas e bem comportadas. Narrando aos filhos sua bela vida, os pais despertam nas almas infantis o senso do maravilhoso e estimulam a prática da virtude. Com a vantagem de que, neste caso, a realidade supera a lenda.
Poucos santos gozam de tanta popularidade, e a poucos são atribuídos tantos milagres. Dele, São João Damasceno fez o seguinte elogio: "Todo o universo tem em ti um pronto auxílio nas aflições, um encorajamento nas tristezas, uma consolação nas calamidades, um defensor nas tentações, um remédio salutaríssimo nas enfermidades".
Nicolau era bastante jovem quando perdeu seus pais, herdando deles uma imensa fortuna que lhe possibilitou praticar a caridade em grande escala.
Um dia, soube de três moças que, por serem pobres, não Sao Nicolau_2.jpgencontravam pretendentes para casamento, e o pai pretendia encaminhá- las para uma má vida. Nicolau foi, então, de noite, e atirou para dentro do quarto do homem uma bolsa com moedas de ouro. Poucos dias depois, casava-se a filha mais velha. Repetiu Nicolau o gesto e, logo após, casava-se a segunda filha. No momento em que ele se preparava para atirar pela terceira vez o dinheiro, foi descoberto. Saindo das sombras onde estava escondido, o pai lançou-se aos pés de seu benfeitor, chorando de arrependimento e gratidão. Desde então, não se cansou de apregoar por toda parte os favores recebidos.
Em outra ocasião, ao embarcar em um navio, avisou ao comandante que teriam violenta tempestade pelo caminho. O velho lobo-do mar recebeu com irônico sorriso essa previsão de um simples passageiro. A tempestade, porém, não tardou.
E tão terrível que todos acreditaram ter chegado o seu fim. Ao saberem que um passageiro havia previsto o que estava acontecendo, correram para ele, pedindo socorro.
Nicolau rogou a Deus, e logo cessou a tempestade, acalmou-se o mar e o sol apareceu resplandecente... Tornou-se, assim, o patrono dos marinheiros, que o invocam nos momentos de perigo.
São Boaventura narra que em uma estalagem o dono havia assassinado dois estudantes para se apoderar de seu dinheiro. Horrorizado por esse hediondo crime, São Nicolau ressuscitou os jovens e converteu o assassino.
No dia em que foi sagrado Bispo de Mira, mal acabara a cerimônia, uma mulher atirou-se a seus pés, com um menino nos braços, suplicando: "Dai vida a meu filhinho! Ele caiu no fogo e teve morte horrível. Tende pena de mim. Dai-lhe a vida!" Emocionado e compadecido das dores daquela mãe, fez o sinal-da-cruz sobre o menino que ressuscitou na presença de todos os fiéis presentes à cerimônia de sagração.

         Em alguns países da Europa, é costume as pessoas trocarem presentes no dia de sua festa, 6 de dezembro. A nós, também, São Nicolau não deixará de atender em nossas necessidades.
Peçamos-lhe, pois, não apenas os bens materiais, mas, sobretudo, grandes dons espirituais. Que ele obtenha da Santíssima Virgem e de São José a graça de, neste Natal, nascer em nossas almas o Menino Jesus - o maior presente dado aos homens -, a fim de chegarmos à Pátria celeste, para a qual fomos criados. (Revista Arautos do Evangelho, Dez/2003, n. 24, p. 36-37)

FONTE: site www.arautos.org.br

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Oração à Santíssima Virgem


Santíssima Virgem Imaculada, a vós que sois a Mãe do meu Senhor, a Rainha do mundo, a advogada, a esperança, o refúgio dos pecadores, – recorro hoje eu, que sou o mais miserável de todos. Aos vossos pés me prostro e vos dou graças por todos os benefícios que até agora me concedestes – especialmente por me haverdes livrado do castigo eterno – por mim tantas vezes merecido. Eu vos amo, Senhora amabilíssima, e pelo amor que vos tenho, prometo servir-vos sempre. Em vós ponho todas as minhas esperanças, toda minha salvação. Aceitai-me por vosso filho e servo, e acolhei-me sob vosso manto! E já que sois tão misericordiosa, livrai-me de todas as tentações e dai-me forças para vencê-las sempre.
A vós suplico o verdadeiro amor a Jesus Cristo, de vós espero a graça de uma boa morte. Minha mãe, pelo amor que tenho a Deus, vos rogo que me ajudeis em todas as horas, mormente no último instante de minha vida.
Mãe, não me desampareis enquanto não me virdes a seu lado no céu – a bendizer-vos – por toda a eternidade. Assim espero e confio. (Três Ave-Marias).
Por Santo Afonso

FONTE: www.gelatti.wordpress.com

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Padre Alfonso Zuluoga ainda não foi encontrado

 
Um grupo de 55 pessoas infiltrou na selva peruana, onde fez buscas ao padre Alfonso Asencious Zuluoga - desaparecido há 9 dias. No entato, os voluntários não conseguiram encontrá-lo.
O Visitador Provincial da Congregação da Missão (Ramo da Família Vicentina), padre Rubén Pedro Borda, escreveu uma carta, em que agradece o apoio de todos nas buscas. "Os paroquianos e pessoas de outras instituições vêm colaborando, inclusive com doações em dinheiro, para que as buscas continuem. Assim também , o bispo da cidade de Moyobamba e demais sacerdotes da região estão muito solidarizados com esta causa". Ele ainda pede: "Sigamos unidos em oração e mantenhamos a esperança".

ALARME FALSO

Ainda de acordo com o padre Rubén Pedro, pessoas de má fé informaram que estavam com o padre e pediram um resgate no valor de 30.000 pesos, mas era um alarme falso. "Se tratava de uma brincdeira de muito mau gosto, principalmente na situação que encontramos".

ENTENDA O CASO

Há nove dias não se tem notícias do padre Alfonso Asencious Zuluoga, missionário vicentino. O sacerdote é da Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, em La Banda de Shilcayo (Peru), e pertence à Congregação da Missão (dos padres de São Vicente de Paulo).
Alfonso Asencious saiu de casa no dia 18 de novembro para cumprir os compromissos relacionados ao ministério sacerdotal. Por causa de um deslizamento de terra no caminho, não pode regressar a La Banda de Shilcayo de carro, e deciciu fazer o percurso a pé.
Segundo relatos, pessoas da comunidade o viram em 23 de novembro, provavelmente saindo de Santa Rosa, perto de Chatuza, por um caminho rural. Depois disso, o padre desapareceu.

FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Padre vicentino está desaparecido na selva peruana

 
Há oito dias não se tem notícias do padre Alfonso Asencious Zuluoga, missionário vicentino. O sacerdote é da Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, em La Banda de Shilcayo (Peru), e pertence à Congregação da Missão (dos padres de São Vicente de Paulo).
Alfonso Asencious saiu de casa no dia 18 de novembro para cumprir os compromissos relacionados ao ministério sacerdotal. Por causa de um deslizamento de terra no caminho, não pode regressar a La Banda de Shilcayo de carro, e deciciu fazer o percurso a pé.
Segundo relatos, pessoas da comunidade o viram em 23 de novembro, provavelmente saindo de Santa Rosa, perto de Chatuza, por um caminho rural. Depois disso, o padre desapareceu.
A Congregação dos Padres de São VIcente de Paulo está organizando expedições de buscas, junto ao Corpo de Bombeiros e autoridades civis do Estado.
Padre Rubén Pedro Borba López, Superior da Província Vicentina do Peru, disse que o desaparecimento tem causado ansiedade e temor entre os paroquianos de La Banda de Shilcayo. Ele também pede aos moradores da zona rural de Chazuta que ajudem nas buscas.

FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL, com dados da Agencia Fides

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

CNJ retoma projeto 'Caridade e Evangelização'

CNJ retoma projeto 'Caridade e Evangelização'
A partir de janeiro, o subsídio 'Caridade e Evangelização' estará novamente disponível para os jovens brasileiros. O material é um roteiro de oração que deve rezado durante as reuniões de Conferências e visitas aos assistidos. Esta iniciativa foi interrompida este ano, devido ao acúmulo de atividades da Comissão Nacional de Jovens (CNJ), no entanto, será retomada em 2012, com o auxílio do padre Alexandre Nahass (assessor Espiritual do Conselho Nacional do Brasil - CNB).
Em entrevista ao site SSVPBRASIL, a coordenadora nacional de Jovens da SSVP, consócia Patrícia Nogueira, explicou a retomada do projeto. "Em todas as nossas visitas, vários coordenadores e jovens elogiaram o projeto e disseram que ele foi muito bem elaborado, proporcionando visitas com mais espiritualidade e, esta, tornou-se também ainda mais fácil de ser praticada junto aos jovens e famílias assistidas, enfim, foi uma forma mais alegre de evangelizarmos nossas famílias".
De acordo com Patrícia Nogueira, o projeto tem como objetivo principal a evangelização. "Esse projeto vem ratificar nosso profetismo, ou seja, nosso anúncio da esperança em Cristo de forma mais leve, cotidiana até, e sem dúvida de uma forma jovial e alegre, como devemos ser em cada visita".
A coordenadora de Jovens planeja. "Gostaríamos que esse projeto fosse ampliando, sobretudo, contando com o apoio e diligência dos Conselhos e Comissões de Jovens em divulgá-lo. Ele foi idealizado para todos e neste ano temático: Vamos aos Pobres!, ainda mais possibilita o 'ir', com conteúdo, com esperança e fonte de muito amor. Onde nos preparamos para 'ir' aos Pobres e, com Eles, refletirmos nossas vidas e como juntos podemos caminhar nessa ajuda mútua que temos, embasados pela amizade e confiança".
O encarte 'Caridade e Evangelização' está disponível no Boletim Brasileiro e no site SSVPBRASIL, a partir de janeiro.

FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL