Moçambique celebrou no dia 4, os 20 anos do histórico Acordo
Geral de Paz, assinado em Roma, em 1992. Infelizmente, a comemoração
não reuniu o governo e a Renamo, os protagonistas que rubricaram o pacto
há 20 anos, informou a agência Lusa.
As cerimónias centrais serão dirigidas pelo presidente moçambicano, Armando Guebuza (foto), na Praça da Paz, na capital do país, Maputo, enquanto o líder do principal partido da oposição, Afonso Dhlakama, irá reunir os seus militantes na cidade de Quelimane, na província da Zambézia, no centro de Moçambique. O líder do então movimento rebelde Afonso Dhlakama tem primado pela ausência nestas cerimónias. Foi ele quem assinou o acordo de paz, na capital italiana, Roma, com o então presidente moçambicano, Joaquim Chissano. Não haverá comemorações conjuntas por causa do problema politico actual de Moçambique que é o Lei Eleitoral. Nesta quarta e quinta-feira Afonso Dhlakama preside em Quelimane a uma reunião da comissão política da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), que deverá homologar a ameaça da não realização de eleições autárquicas do próximo ano, caso o país não aprove uma nova lei que torne o processo eleitoral transparente. Também a Igreja católica em Moçambique se associa a estas celebrações, com encontros de reflesão, marchas e vifílias, assim como com celebrações eucarísticas de ação de graças. Na catedral de Maputo, já ontem à noite teve lugar uma vigília de oração presidida pelo arcebispo, D. Francisco Chimoio. Neste dia 5, desfila na capital moçambicana uma Marcha pela Paz, a partir da Praça da Independência até à Praça da Paz, onde tem lugar uma celebração ecuménica. Na Beira, tem lugar no Pavilhão dos Desportos, às 10 horas da manhã, um a celebração ecuménica. Idêntica celebração, em Nampula, às 14 horas. FONTE: RÁDIO VATICANA/ssvpbrasil.org.br |
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Moçambique celebra 20 anos de paz
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